Setma Edição

Com o atraso de costume eis o review da sétima edição da Turma da Mônica Jovem.Nessa edição temos a estréia de Marcelo Cassáro no roteiro da revista, e as mudanças na condução da trama são nítidas. As piadinhas e a metalinguagem diminuíram bastante em troca de um enredo que tenta ser mais profundo e sério, com discussões éticas, como o uso da violência para resolver os problemas.Acho louvável a tentativa de Cássaro, mas a história não empolgou e essa foi a edição mais fraca da revista. O enrendo da Mônica com o Robô abusou da paciência de qualquer um. A intenção era contar uma história sobre um robô que tem sentimentos e como os humanos, no caso a Turma, se relacionam com ele, mas o resultado foi pífio. Os diálogos da Mônica com o tal Robô chegam a ser constrangedores. Tudo bem que o público alvo da revista tem idade baixa, mas mesmo assim foi ruim, parecia até novela mexicana.Idem pras cenas de luta. Não despertam a menor emoção no leitor, são gratuitas, não criam um ápice ha história, e a coreografia foi copiada descaradamente de Dragon Ball. Uma coisa é homenagear, mas isso aí foi pura e simples cópia.No fim das contas, o destaque da revista vão para os robôs da guarda da princesa Mimi, que contaram as melhores piadas. Ah, já pro final da edição, também teve a piadinha sobre a revista da Turma não ser um Mangá Hentai, após a roupa da Mônica ter sido queimada de novo. Mas já tava achando a história tão sem sal que nem consegui rir nessa parte, embora tenha sido uma piada pra lá de “ousada” pra uma revista da Turma da Mônica.Espero que Cássaro consiga melhorar o enrendo na próxima edição e consiga deixar a Turma mais madura, sobretudo menos piégas. É tanto chororô que parece até a torcida do Buáááátafogo!

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